UNIVERSIDADE ESTADUAL
DO PIAUÍ – UESPI
CAMPUS UNIVERSITÁRIO
PROFESSOR BARROS ARAÚJO
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM
NORMAL SUPERIOR
DISCIPLINA: ESTÁGIO
SUPERVISIONADO I
PROFESSOR: ESPC. HELAN DE SOUSA
OS JOGOS EDUCATIVOS COMO SOLUÇÃO PARA AS DIFICULDADES
QUANTO AO ENSINO DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
ELIELSON BARBOSA DO NASCIMENTO
ELKA TAMARY MOURA DA CRUZ
GERMÂNIO BUENOS AIRES MARTINS
GICÉLIA DA CONCEIÇÃO SILVA
PATROCINA FRANCISCA DA VERA
TELMA MARIA DE HOLANDA MONTEIRO
PICOS-PI
2012
1. APRESENTAÇÃO
O presente projeto de intervenção
que teve como orientador o Professor Especialista: Helan de Sousa; buscou
analisar do ponto de vista pedagógico, didático e metodológico o porquê de
tamanha dificuldade associada aos altos índices de reprovação quanto ao ensino
de matemática nas séries iniciais do Ensino Fundamental da Escola Pública
Municipal Celso Eulálio; e limitou-se a analisar as duas turmas de quarto ano
do Ensino Fundamental da referida escola, e para isso delimitamos o nosso tema
de estudo que teve como proposta eleita: “Os jogos educativos como solução para as dificuldades quanto ao ensino de
matemática nos anos iniciais do ensino fundamental”; proposta esta que foi de
encontro com a realidade dos alunos observados, pois ao longo do nosso estágio
de observação percebemos o quanto os alunos desta escola gostavam de trabalhar
com jogos e pensando nessa perspectiva foi que resolvemos inserir nas aulas de
matemática os jogos educativos, cuja proposta não foi apenas brincar, mas
brincar pensando em uma melhoria para o ensino desta disciplina que faz parte
do cotidiano, pois o que torna o ensino de matemática cansativo e desmotivador
na concepção de Piaget (1984 apud AVELLAR, 2010, p. 13), é:
[...] a maneira como o conteúdo é ensinado, a
maneira de apresenta-lo permanece às vezes arcaica do ponto de vista
psicológico, enquanto fundamentada na simples transmissão de conhecimento,
mesmo que se tente adotar uma forma axiomática.
Diante disso, vimos que
o problema não está associado à disciplina de matemática, pois o alunado
pesquisado em sua maioria sabe contar progressivamente em ordem crescente, bem
como decrescente, assim como sabem fazer cálculos, pois por se tratar de uma
comunidade urbana carente o aluno muitas vezes é submetido ao mercado de
trabalho ainda na sua infância quer seja na condição de engraxate, distribuidor
de jornal, vendedor de sorvetes e para isso é necessário que os mesmos tenham
noções básicas de matemática, portanto chegamos à conclusão que o problema está
associado à maneira como o professor repassa o conteúdo desta disciplina aos
discentes, e diante disso diagnosticamos em nossa linha de pesquisa bibliográfica
e de campo que os jogos educativos por já fazerem parte do ciclo diário dessas
crianças em estudo, as motiva para que busquem resultados para as operações
trabalhadas nos jogos que foram explorados nas aulas de matemática. Assim, cabe
ao professor não apenas trabalhar a disciplina de forma isolada e/ou fechada do
ponto de vista de uma grade curricular que os obriga atingir resultados ao
término de um semestre e/ou ano letivo, pois a matemática se trabalhada de
forma lúdica traz resultados positivos para ambos, pois a maneira como esta é
repassada aos educandos é o que desperta o seu interesse em aprender.
E,
em uma perspectiva de mostrarmos a comunidade escolar que trabalhar com os jogos
educativos requer que o educador também trace seus próprios objetivos, assim
como no ensino tradicional da disciplina em destaque é que Neto (1992 apud
AVELLAR, 2010, p. 09), assevera:
Um bom planejamento supõe uma definição clara de
objetivos a serem alcançados. O estabelecimento de objetivos constitui uma base
sólida para a seleção de conteúdos, métodos, técnicas, estratégias e recursos.
Quando fazemos um planejamento devemos classificar os objetivos para então lhes
dar o tratamento adequado.
E, neste sentido
percebemos que trabalhar com a matemática através dos jogos educativos não é
tarefa fácil como pensam muitos dos profissionais que desprezam esta maneira de
ensinar através do lúdico, portanto é mais uma estratégia que se alicerçada do
ponto de vista didático-pedagógico traz bons resultados, pois não existem
métodos milagrosos quanto ao ensino da matemática, mas podemos salientar que na
Escola Pública Municipal Celso Eulálio; esta metodologia atrelada ao bom
planejamento da equipe envolvida surtiu efeito de caráter positivo, pois como
vimos o que faz a diferença é a maneira como o docente planeja suas atividades
quer seja no âmbito de qualquer disciplina, e nenhuma metodologia pode ser
trabalhada sem antes pensarmos nos resultados que esta poderá oferecer a
comunidade escolar, pois tudo começa com o planejamento das atividades a serem
desenvolvidas pelo professor, cabendo a este o papel de rever em sua avaliação
continua se tal estratégia surte efeito de caráter positivo ou negativo, e caso
o resultado seja negativo é que se implantam outras estratégias para que se
alcance o resultado esperado, portanto trabalhar com jogos educativos requer bem
mais esforço e participação do professor por se tratar de uma brincadeira que
envolve o ensino como estratégia para aprendê-lo.
Ainda,
na concepção de Teixeira (2001 apud AVELLAR, 2010, p. 14):
O jogo é uma real oportunidade para despertar no
aluno o gosto pela matemática, por conter ricas fontes de motivação, interesse
e atenção. Mas, é necessário que o educador tenha em mente os objetivos do jogo
antes de aplica-los.
Tendo em vista o
pensamento do autor acima, conseguimos afirmar do ponto de vista técnico que
não se pode trabalhar a matemática quer seja através dos jogos sem antes se ter
em mãos o que se pretende alcançar com tal estratégia. Assim, o referido estudo
pautou-se em analisar como uma metodologia simples como os jogos educativos;
podem fazer diferença na maneira de ensinar e de aprender dos educandos,
portanto esta é uma das possíveis saídas para o avanço do ensino de matemática
nas séries iniciais do ensino fundamental; e seria interessante que educadores,
pedagogos, psicopedagogos e interessados no Ensino da Matemática, usassem tal
projeto como estratégia para o aprendizado da matemática de maneira criativa,
inovadora e acima de tudo brincando, sem se perder de vista o foco principal do
nosso estudo que é aprender a matemática através dos jogos educativos.
Portanto,
o referido estudo está dividido para fins de estudo em tópicos e subtópicos que
dão uma ideia da importância e relevância do estudo de se trabalhar com os
jogos educativos nas aulas de atemática que são eles: Objetivo geral, objetivos
específicos, referencial teórico, quadro de cognição, metodologia, avaliação,
culminância e considerações finais.
2. OBJETIVO GERAL
- Investigar as dificuldades encontradas por alunos quanto ao ensino de matemática de duas turmas do (Quarto Ano do Ensino Fundamental da Escola Pública Municipal Celso Eulálio); levando-se em consideração a implantação dos jogos educativos nas aulas de matemática como alternativa para se aprender brincando.
2.1 OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
- Mostrar aos discentes e comunidade educativa envolvida no projeto a diferença entre um jogo comum e um jogo adaptado para o ensino de matemática.
- Aplicar os jogos educativos em contextos apropriados ao ensino da disciplina.
- Estimular o aprendizado da matemática através do lúdico.
- Oferecer condições para que as quatro operações fundamentais que são elas: adição, subtração, multiplicação e divisão sejam exploradas através dos jogos educativos trabalhados nas aulas de matemática.
3. REFERENCIAL
TEÓRICO
Diante dos inúmeros avanços
pelos quais têm passado nossa sociedade contemporânea, e em especial a
educação, não se pode pensar em trabalhar com aulas de matemática que não
viabilizem o interesse do aluno, pois é grande o número de jogos eletrônicos
disponíveis na internet e de games que despertam a curiosidade de nossas
crianças em idade escolar, por isso cabe a escola se renovar quanto ao ensino
de matemática adicionando de forma gradual ao ensino tradicionalista mecanismos
como os jogos educativos; para que alcancemos os resultados esperados na execução
desta disciplina escolar.
E,
pensando nessa proposta Mendonça (2001 apud RIBEIRO, 2004, s/p), diz
que:
Ensinar e aprender matemática pode e deve ser uma
experiência feliz. Curiosamente quase nunca se cita a felicidade dentro dos
objetivos educativos, mas é bastante evidente que só poderemos falar de um
trabalho docente bem feito quando todos alcançarmos um grau de felicidade
satisfatório.
Nesse sentido, o que se
defende aqui é sem dúvida a inserção dos jogos matemáticos como estratégia
viável para que professores e alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental;
consigam alcançar o sucesso desejado onde a felicidade se completa com o
alcance dos objetivos propostos pela escola; que é o da aprovação de seus
alunos com eficácia e como garantia de que os conteúdos trabalhados em sala de
aula foram de fato suficientes para assegurarem o avanço dos alunos nas séries
subsequentes em relação ao ensino de matemática que muitas vezes é angustiante
e deficitário, pois como cita Sousa (2002 apud RIBEIRO, 2004, s/p):
[...] as crianças não são adultos em miniatura; elas
pensam e agem como crianças. Portanto, é compreensível que não se sintam
estimuladas a aprender com quadros negros repletos de exercícios de fixação,
que são atividades repetitivas e cansativas. Além disso, essa metodologia de
ensinar exige que elas permaneçam sentadas e caladas por um longo período.
Assim, cabe ao professor
buscar novas estratégias que prendam a atenção dos alunos dessa modalidade de
ensino, pois como vimos ensinar não é transmitir regras, mas sim, trabalhar em
sintonia com aquilo que desperte a curiosidade do discente. E, uma das maneiras
de se alcançar essa estratégia de ensino na área da matemática é usando os
jogos educativos quando o assunto trabalhado no decorrer das aulas assim o
propuser, pois como vimos é possível que o professor o ensine a matemática através
do lúdico, onde a felicidade se completa com a realização de atividades tidas
como complexas para determinada faixa etária de ensino, uma vez que o lúdico
não busca a memorização de regras, o que não levaria o aluno a sentir-se
desmotivado em participar dos jogos educativos trabalhados pelo professor no
âmbito de sala de aula, mas sim este mesmo aluno irá se inserir de forma
espontânea e prazerosa, ao mesmo tempo, em que buscará resolver os cálculos a
ele proposto, por se tratar de um jogo educativo, pois o que dificulta o ensino
de matemática não é o fato de a disciplina ser difícil como comentam alunos e
professores, mas sim a maneira como ela é repassada aos alunos é o que a torna
distante. E, através desta metodologia o discente consegue resolver cálculos
matemáticos sem que ele mesmo o perceba que está trabalhando com as quatro
operações matemáticas que são elas: adição, subtração, multiplicação e divisão,
pois o objetivo de se trabalhar com os jogos educativos é antes de qualquer
coisa tornar o ensino de matemática prazeroso tanto para alunos, assim como,
para educadores.
Ainda
é fundamental destacar que os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998 apud
AVELLAR, 2010, p. 20), diz que:
Os jogos constituem uma forma interessante de propor
problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e
favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução e busca de
soluções, além de possibilitar a construção de uma atitude positiva perante os
erros, uma vez que as situações sucedem-se rapidamente e podem ser corrigidas
de forma natural, no decorrer da ação, sem deixar marcas negativas.
Então como visto logo
acima, a proposta de se trabalhar com os jogos educativos nas aulas de
matemática é mais uma tentativa para que se aproxime a mesma da vida
educacional de nossos estudantes de forma saudável e prazerosa, pois somente
através desta metodologia é que os alunos não irão se sentir decepcionados diante
dos erros cometidos, pois o objetivo maior dos jogos educativos é a competição
entre ambos visando assim à busca de uma solução imediata para que o adversário
vença o opositor, tornando a esta prática prazerosa e acima de tudo estimulante
para que operações básicas do ensino da matemática sejam valorizadas e assim
conhecidas pelos educandos.
4.
QUADRO DE COGNIÇÃO
O QUE SABEM?
|
O QUE QUEREM / PRECISA SABER?
|
COMO VÃO SABER?
|
|
|
|
5. METODOLOGIA
Esta pesquisa tem como base uma pesquisa
bibliográfica e de campo.
Na qual a pesquisa bibliográfica fez
um levantamento dos dados referentes ao uso dos jogos educativos nas aulas de
matemática, como alternativa para o desenvolvimento dos alunos pesquisados no
âmbito da disciplina em discussão e eleita para este estudo. Haja vista, que o
ensino desta disciplina pouco ou quase nada se alterou ao longo dos anos, o que
acarreta sérios prejuízos escolares para a vida de estudantes desta e de outras
modalidades de ensinos.
Onde se contrapôs ambos cuja
finalidade foi criarmos um referencial teórico que indicasse o caminho a
alcançarmos em relação ao ensino de matemática nas séries iniciais do Ensino
Fundamental, tendo como base primordial os jogos educativos; que serviram de
experiência positiva para que os alunos pesquisados da escola/campo em estudo;
não só se interessassem por esta estratégia de ensino dentro do ensino de
matemática, usando o lúdico para que o sucesso desejado fosse alcançado por
alunos objetos de nossa pesquisa e professores engajados neste projeto.
E, assim priorizamos agora por
descrever como se deu todo o processo metodológico em torno do uso dos jogos
educativos para o ensino de matemática nas duas turmas do (Quarto Ano da Escola
Pública Municipal Celso Eulálio), que fora realizado
no decorrer das aulas de matemática e o primeiro jogo contemplou: O jogo da velha
envolvendo a operação de adição[1].
Cuja organização da sala se deu em duplas; um contra o outro e o material
necessário foi: dois quadriculados 3 x 3 (Três linhas e três colunas e lápis
para que os alunos pudessem marcar os números escolhidos.
O jogo foi desenvolvido em um
quadriculado contendo nove casas em que os adversários se alternam nas jogadas
tentando ocupar três casas sucessivas (horizontal, vertical ou diagonal) para
impedir que o adversário faça o mesmo. Para marcar a casa escolhida cada
jogador usa lápis de cores diferentes. Os dois participantes se alternam nas
jogadas escolhendo números de 0 a 9, os quais podem ser utilizados uma única
vez. Ganha o jogo aquele que, ao colocar o número, obtenha soma 10 em três
casas sucessivas, sendo elas: horizontal, vertical ou diagonal.
Veja
o exemplo a seguir:
1
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||
|
5
|
|
||
6
|
|
4
|
A outra atividade desenvolvida
contemplou o: Bingo de multiplicação e divisão[2],
e quanto à maneira executada privilegiou-se o individualismo; sendo os
professores estagiários os realizadores do sorteio; e como material necessário
foi usado: uma cartela de bingo comum; lápis colorido, para que os alunos
marcassem os pontos sorteados que constavam em suas cartelas; ficando uma
cartela de controle para o professor e ‘pedras’ para serem sorteadas.
O segredo do Bingo de multiplicação
e divisão está nas pedras que serão sorteadas, que ao invés de números trazem
uma operação de multiplicação ou divisão; portanto aqui usamos como exemplo: 3
x 4 (três vezes quatro). Para a confecção das pedras foram feitas operações com
dois termos. A tabela abaixo mostra a escolha que fizemos para os números de 1
a 75, que será utilizada nas pedras do bingo.
9/9
|
4/2
|
3x1
|
2x2
|
15/3
|
3x2
|
14/2
|
4x2
|
27/3
|
5x2
|
11x1
|
6x2
|
13x1
|
7x2
|
3x5
|
4x4
|
17x1
|
9x2
|
19x1
|
4x5
|
7x3
|
11x2
|
23x1
|
48x2
|
5x5
|
13x2
|
9x3
|
7x4
|
29x1
|
60/2
|
31x1
|
4x8
|
33x1
|
34x1
|
7x5
|
9x4
|
37x1
|
38x1
|
39x1
|
80/2
|
41x1
|
7x6
|
43x1
|
88/2
|
9x5
|
46x1
|
47x1
|
6x8
|
7x7
|
10x5
|
51x1
|
4x13
|
53x1
|
6x9
|
11x5
|
7x8
|
19x3
|
58x1
|
59x1
|
10x6
|
61x1
|
31x2
|
7x9
|
16x4
|
13x5
|
33x2
|
67x1
|
17x4
|
69x1
|
14x5
|
71x1
|
8x9
|
73x1
|
74x1
|
15x5
|
|
|
|
|
|
SUGESTÃO: Miranda (2001 apud AVELLAR, 2010, p. 28).
E, assim para a realização deste
jogo foram distribuídas cartelas para os alunos; e as pedras sorteadas foram colocadas
em uma caixa e os professores estagiários efetuaram o sorteio. E, se a pedra
sorteada fosse 3x4, por exemplo; lia-se ‘três vezes quatro’ e os alunos
deveriam realizar o cálculo e verificar se o resultado: 12; constava em sua
cartela. Vencendo o jogo aquele que preenchesse primeiro; toda a cartela; e
caso alguém o anunciasse que havia ganhado, cabia então à equipe de professores
estagiários verificarem se todos os números que constavam na cartela do suposto
ganhador tinham sido de fato sorteados.
Dessa forma, verificou-se que
durante a execução das atividades propostas e descritas anteriormente, os
alunos envolvidos mostraram interesse em participar de ambas e não encontraram
dificuldades quando da execução dos cálculos matemáticos, o que só veio comprovar
a nossa discussão teórica de que se pode aprender matemática através do lúdico,
pois antes da aplicação desta metodologia inovadora os alunos não mostravam
interesse em participarem das aulas, bem como, não resolviam as atividades
propostas pelos professores quanto ao cumprimento da disciplina de matemática;
e com a inserção desta nova metodologia; percebemos que houve não só uma participação
acentuada dos alunos nas aulas de matemática, mas sim houve também uma melhoria
significativa nas notas da disciplina foco de estudo deste projeto.
Já, no último momento foi
apresentado o resultado dos dados estudados e coletados a toda a comunidade
educativa que forma a Escola Pública Municipal Celso Eulálio, que dentre eles:
Os professores titulares, os professores auxiliares, a direção, coordenação,
alunos e pais de alunos; para que tomassem conhecimento da importância do
lúdico como maneira viável para se aprender matemática, finalizando a
culminância com a leitura de relatórios desenvolvidos por alunos de ambas às
turmas, que naquele momento falaram da experiência de se estudar matemática
utilizando os jogos educativos, e assim terminou a parte da culminância e
seguimos para a realização de um pequeno coquetel que contou com bolo de
chocolate, salgados variados, torta doce de maracujá, refrigerantes da marca:
Antarctica e Coca-Cola Original e como sobremesa servimos sorvete de morango ao
leite que foi produzido por uma das professoras estagiárias (receita familiar e
tradicional).
6. AVALIAÇÃO
Quanto ao cumprimento de avaliação
optamos por avaliar os discentes a cada atividade proposta e desenvolvida em
sala de aula, levando-se em consideração aspectos qualitativos como:
participação e interesse nas atividades desenvolvidas pela equipe de
professores estagiários da Escola Pública Municipal Celso Eulálio; e usamos
como proposta os jogos educativos como solução para os problemas
correlacionados ao ensino da matemática, e durante a execução destas atividades
percebemos que estas surtiram efeitos de caráter positivo que foi desde a
participação dos alunos em um período compreendido entre 17/09/2012 e 09/11/2012;
bem como, da resolução de problemas matemáticos através da prática de ensino
que nossa equipe a adotou; e por fim por verificarmos que nossos objetivos foram
cumpridos e que ambos foram aprovados na sua concepção maior pela equipe que
forma o núcleo da escola que fora alvo de nossa pesquisa.
Dessa maneira, podemos acrescentar
que trabalhar o novo pode ser cansativo, mas o novo também pode trazer
benefícios benéficos como foi o caso do projeto de intervenção desenvolvido por
nossa equipe que devido ao engajamento de cada membro tornou-se objeto de
dinamicidade, encorajamento e até mesmo de novas descobertas, pois hoje nos
sentimos preparados para lidar com problemas relacionados ao ensino da
matemática, e acima de tudo descobrimos através de noites de estudos que se
trabalhando com o lúdico podemos alcançar resultados jamais vistos na história
da educação pública municipal da cidade de Picos.
7. CULMINÂNCIA
Dia: 09/11/2012.
Horário:
15:00 h.
- Apresentação à comunidade escolar da Escola Pública Municipal Celso Eulálio do Projeto de Intervenção; visando assim, uma discussão de toda a teoria estudada pela equipe responsável pela elaboração e execução do referido projeto, e ainda buscou-se naquele momento ouvir opiniões que pudessem vir a somar para com as ideias já apresentadas neste estudo para que tenhamos alunos que se saiam bem no cumprimento do ensino de matemática.
- Leitura de relatórios produzidos por alunos envolvidos na pesquisa.
- Apresentação da música: Não olhe para trás; da banda: Capital Inicial; levando os envolvidos a refletirem sobre a letra da música e mostrando a estes que nunca devemos olhar para trás como bem intitula a letra desta música, mas sim que tenhamos em mente a vontade de irmos cada vez mais longe, pois o nosso sucesso só depende de nossas ações e aproveitando o momento oportuno para comparar também a letra da música ouvida ao ensino de matemática, pois nem tudo pode ser perfeito e pensando nessa proposta pudemos perceber que nenhuma metodologia é tão eficaz ao ponto máximo de que não possa passar por um pequeno reparo! E, pensando nisso, é que o professor deve está se atualizando e inovando para que a arte de ensinar se torne tão prazerosa tanto quanto o brincar.
- Coquetel.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos inúmeros debates que se
têm como proposta a melhoria do ensino, e de desafios enfrentados por
professores que trabalham com a disciplina de matemática no ciclo das séries
iniciais do Ensino Fundamental; o presente estudo pautou-se na busca imediata
da felicidade do ensinar e aprender matemática por meio de jogos educativos;
frente à Escola Pública Municipal Celso Eulálio; no que compreendeu as duas de
turmas de (quarto ano); e diante do que foi alicerçado pela equipe responsável
pela elaboração e execução deste projeto, pode-se constatar a luz de teóricos
consagrados que discorrem sobre este assunto; que esta metodologia é antes de
tudo inovadora e prazerosa, tanto para quem ensina, bem como, para quem o está
a recepcionar novos conhecimentos em torno do ensino da matemática, pois a
mesma não requer que o estudante a memorize regras e isso pode ser visto como
algo positivo em um ambiente de aprendizagem, pois ao se trabalhar com uma
disciplina que em sua essência busca por resultados exatos; não é de se esperar
uma recepção calorosa; por quem o está sentado nos bancos de uma sala de aula,
e que ao final do ano letivo precisa mostrar que aprendeu, comprovando este
aprender com uma escala de notas que vai desde uma reprovação e/ou aprovação,
por isso, afirmamos que a presente metodologia implantada por nossa equipe deu
certo, pois além de ter despertado no aluno o interesse em acompanhar a
disciplina, estes também se colocaram a nossa disposição quando da culminância
deste projeto e relataram suas experiências diante dos trabalhos que foram
desenvolvidos em aulas de matemática. E, também foi constatado pela equipe
pedagógica da escola/campo que as médias dos alunos envolvidos neste projeto de
intervenção; elevaram-se em relação há meses anteriores, portanto trabalhar com
o lúdico nas aulas de matemática pode ser uma boa alternativa para aqueles que
estão iniciando no campo da docência e ainda para aqueles que já estão
trabalhando há bastante tempo, pois vimos em nossa prática que é possível se
aprender matemática brincando.
Dessa forma, trabalhar com jogos
educativos nas aulas de matemática foi acima de tudo uma metodologia que
proporcionou prazer aos discentes. E, para que tenhamos resultados positivos no
campo do saber conhecer é necessário que estejamos motivados e os jogos foi um
bom aliado para que alcançássemos os resultados esperados nas aulas de
matemática, assim o presente estudo serve de referencial teórico para aqueles
que estão à procura de uma metodologia inovadora e acima de tudo que prenda a
atenção do aluno e os motive a estudar sem que se sintam reféns de teorias
muitas vezes desconhecidas de seu cotidiano.
REFERÊNCIAS
AVELLAR, Ariane
Ferreira. Jogos pedagógicos para o
ensino de matemática. 2010, f. 35. TCC (Grau de Licenciado) – Instituto
Superior de Educação da Faculdade Alfredo Nasser, Goiânia.
RIBEIRO, Elcy
Fernanda Ferreira. O ensino da matemática por meio de jogos de regras. Universidade Católica de Brasília,
Distrito Federal, [...], [...], s/p, dez. 2004.
BIBLIOGRAFIA
CONSULTADA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Como
fazer citações. Rio de Janeiro, 2002.
COMELLI, Márcia
Aparecida de Sousa; BURNIER, Darlan Jessé. A importância do lúdico e dos
materiais concretos na aprendizagem da matemática. Instituto Federal Catarinense, Concórdia, I mostra de iniciação
científica, s/n, s/p, set. 2011.
MARTINS, Raquel.
Material concreto: um bom aliado nas aulas de matemática. Iniciação à matemática, [...], jun. 2009, [...], s/p. Disponível
em: <http://educacaoeinfancia.com/material-concreto-um-bom-aliado-nas-aulas-de-matematica/>.
Acesso em: 07 setembro 2012.
RODRIGUES, Alessandra
Gonçalves; RODRIGUES, Marrissom Cleiton; MARQUES, Giovanni Almeida. O uso de
materiais concretos como estratégia facilitadora para o ensino da matemática. Universidade Estadual do Pará, out.
2009. Disponível em: <http://matconcretos1.blogspot.com.br/>. Acesso em:
09 setembro 2012.
SACRAMENTO, Ivonete.
Dificuldades de aprendizagem em matemática – Discalculia. I simpósio Internacional do Ensino da Matemática, Salvador, set.
2008. Disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/dificuldades-de-aprendizagem-em-matematica/16574#xzz2cu8wszu7>.
Acesso em: 09 setembro 2012.
SOARES, Wellington.
Seus alunos sabem interpretar problemas? Será que eles são desatentos ou a
dificuldade está no entendimento dos conteúdos matemáticos? Saiba como planejar
enunciados adequados e veja como eles interferem na compreensão das tarefas
pelos estudantes. Nova Escola, [...],
s/v, s/n, p. 1/3, [...]. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/seus-alunos-sabem-interpretar-problemas-matematica-697607.shtml>.
Acesso em: 09 setembro 2012.
[1] Proposta retirada de AVELLAR, Ariane
Ferreira. Jogos pedagógicos para o
ensino de matemática. 2010, f. 35. TCC (Grau de Licenciado) – Instituto
Superior de Educação da Faculdade Alfredo Nasser, Goiânia.
[2] Proposta também retirada de AVELLAR,
Ariane Ferreira. Jogos pedagógicos para
o ensino de matemática. 2010, f. 35. TCC (Grau de Licenciado) – Instituto
Superior de Educação da Faculdade Alfredo Nasser, Goiânia.
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